Artigo sobre candidíase feminina

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A candidíase vaginal é uma infecção ginecológica muito comum nas mulheres causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans, que vive normalmente na região genital, levando ao surgimento de sintomas, como corrimento esbranquiçado, coceira intensa, inchaço ou vermelhidão na vulva e/ou vagina.

Como eu sei que é candidíase?

– Prurido intenso (Coceira)

– Inchaço

– Vermelhidão

– Corrimento esbranquiçado

– ardência 

– dor durante a relação ou ao urinar 

 – não tem odor 

Candidíase não é uma doença sexualmente , e também não é uma doença grave e na maioria dos casos pode ser tratada de forma simples. Além disso, é normal e muito comum — 3 de cada 4 mulheres*** a contraem pelo menos uma vez durante a vida, e ela não é causada por falta de higiene.

Fatores de risco:

  • Gravidez principalmente terceiro trimestre;
  • Uso de pílulas anticoncepcionais contendo estrogênio;
  • Terapia de reposição hormonal na menopausa;
  • Estresse;
  • Obesidade;
  • Diabetes mellitus principalmente quando descompensado;
  • Infecção pelo vírus do HIV;
  • Quimioterapia;
  • Uso de antibióticos de amplo espectro;
  • Uso de remédios imunossupressores, como corticoides;
  • Limpeza incorreta do ânus após evacuação, ou seja, de trás para frente;
  • Excesso do uso de calça jeans;

Como é feito o tratamento?

O tratamento da candidíase vaginal deve feito com orientação do ginecologista que pode indicar o uso de remédios antifúngicos, como miconazol, tioconazol, nistatina, fluconazol ou itraconazol, na forma de pomadas, cremes, óvulos vaginais ou comprimidos. No caso da candidíase recorrente ou de repetição, o médico ainda pode indicar o uso do comprimido de fluconazol, 1 vez por semana, durante pelo menos 6 meses. 

O uso desses medicamentos deve ser feito de acordo com a orientação do ginecologista e durante o tratamento, principalmente no caso de ser feito com o uso de pomadas, é recomendado evitar relação sexual.